Teatro
Luís Miguel Cintra: «Só a consciência da morte pode colocar no ponto certo a valorização da vida»
«Têm-me acusado de tratar muito do tema da morte. Só a sua consciência pode colocar no ponto certo a valorização da vida», diz Luís Miguel Cintra a propósito da peça “Dança da Morte”.
«Corro o risco de assustar muita gente», admite o ator e encenador em entrevista ao site da Pastoral da Cultura, acrescentando que a produção bilingue luso-espanhola «é um espetáculo alegre e luminoso», mas como se chama “Dança da Morte” causa «preconceito» e «recusa».
A peça recupera «virtudes antigas, que são a base da civilização, e que no teatro contemporâneo são esquecidas», refere Luís Miguel Cintra, que nesta conversa também explica o enquadramento histórico e atual de espetáculo.
Na entrevista, o ator fala de um personagem que lhe provoca «muita ternura», reflete sobre as representações de Deus no catolicismo e insiste na recusa de um teatro que ceda ao gosto predominante do público.
Rui Martins
© SNPC |
10.10.10