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Deus como interrogação na poesia: Confirmações e surpresas numa antologia para crentes e não crentes

A revelação de poetas de quem não se suspeitava a inquietação de Deus constituiu um dos aliciantes do processo de elaboração da antologia “Verbo – Deus como interrogação na poesia portuguesa”, considera o escritor e crítico literário Pedro Mexia, um dos coorganizadores do volume.

«Foi muito gratificante no trabalho que levou à publicação do livro o facto de termos incluído poetas que não eram evidentes, que não tínhamos pensado à partida, poetas que as pessoas podem estranhar estarem incluídos numa antologia com esta temática. Este foi um dos desafios e processos mais estimulantes», afirmou ao site da Pastoral da Cultura, durante a apresentação do livro que decorreu a 12 de julho, em Famalicão.

«Fazer uma antologia que, à partida, já se sabe o que vai ser, é menos interessante do que partir para uma aventura que é a poesia portuguesa do século XX e chegar, por vezes, a descobertas e resultados surpreendentes», acrescentou o autor, que declarou a sua preferência por alguns dos poemas de Ruy Belo, poeta «particularmente importante» para o crítico literário, e Vitorino Nemésio.

Pedro Mexia explicou que esta é uma antologia de poetas «que foram ou se aproximaram da fé, mas onde a questão da Igreja, como tal, não é posta», embora se saiba que «muitos deles, na vida pessoal, como o caso de Daniel Faria, que era monge, ou de outras pessoas, fizeram parte de grupos e movimentos tiveram a sua relação com a Igreja».

«À partida, a Igreja, enquanto tal, nunca foi uma preocupação para nós nesta antologia», referiu o poeta sobre uma obra editada pela Assírio & Alvim que o padre José Tolentino Mendonça, coorganizador, espera que seja «apropriada por todos».

«Pelos não crentes que, em princípio se interessam por uma antologia deste tipo apenas porque são leitores habituais de poesia, mas que ela possa também interpelar e ser apropriada pelos crentes, que se aproximam sobretudo por razões confessionais, percebendo depois a singularidade do contributo que a poesia traz à nossa humanidade e à nossa fé», assinalou.

O vídeo que publicamos inclui excertos das intervenções de Pedro Mexia e José Tolentino Mendonça na sessão de apresentação da antologia, em Famalicão.

 

 

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 17.07.14

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Daniel Faria
Foto: D.R.

 

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