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Deixa que Deus escreva a tua história, convida papa Francisco na missa do dia do seu aniversário

O papa Francisco convidou os colaboradores da Casa de Santa Marta, no Vaticano, onde reside, a participarem na missa desta terça-feira, dia em que assinala 77 anos, tendo-lhes pedido que deixem Deus escrever a história das suas vidas.

A eucaristia foi concelebrada pelo cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio de Cardeais, em representação deste organismo de aconselhamento do papa, revela a Rádio Vaticano.

Após a missa, o papa cumprimentou pessoalmente todos os participantes, como é habitual, e o secretário de Estado da Santa Sé, o arcebispo Pietro Parolin, dirigiu votos de parabéns a Francisco.

Na ocasião, o esmoler pontifício, o arcebispo Konrad Krajewski, apresentou ao papa quatro pessoas sem abrigo que pernoitam no quarteirão junto ao Vaticano.

Referindo-se ao trecho do Evangelho proclamado na missa, em que se evoca a genealogia de Cristo, o papa realçou que «Jesus é consubstancial ao Pai, Deus, mas também consubstancial à Mãe, uma mulher.»

O fragmento evangélico, de que Francisco ouviu uma vez dizer que parecia «uma lista telefónica», é «importante» por realçar que «Deus quis fazer-se história»: «Está connosco. Fez o caminho connosco».

No elenco apontado no Evangelho segundo S. Mateus, «há pecadores de alto nível, que cometeram grandes pecados», mas «Deus fez história com eles», mesmo que não tivessem «respondido a tudo aquilo que Deus pensava para eles», como Salomão, «tão grande e tão inteligente».

«Mas Deus estava como ele. E isto é belo, não? Deus é consubstancial a nós. Faz história connosco. Mais: quando Deus quer dizer quem é, diz “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob”. Mas qual é o apelido de Deus? Somos nós, cada um de nós. Ele toma de nós o nome para fazê-lo o seu apelido», vincou.

A «humildade», a «paciência» e o «amor de Deus» consistem em envolver o percurso de vida de cada pessoa: «Nós escrevemos esta história de graça e pecado», sublinhou, para a seguir acrescentar: «Tanto amor, tanta ternura ter um Deus assim».

«Aproximando-se o Natal, pensemos: se Ele fez a sua história connosco, se Ele tomou de nós o seu apelido, se Ele deixou que nós escrevêssemos a sua história, deixemos, ao menos, que Ele nos escreva a nossa história. E essa é a santidade: deixar que o Senhor nos escreva a nossa história», apontou Francisco.

A terminar, o papa reforçou o convite: «Este é um desejo de Natal para todos nós. Que o Senhor te escreva a história e que tu deixes que Ele ta escreva. Assim seja!».

 

Alessando Gisotti/Rádio Vaticano | Com SNPC
17.12.13

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