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Divisão entre cristãos é um «escândalo», frisa papa Francisco, que pede abertura para entender «diferença como riqueza»

O papa Francisco lamentou esta quarta-feira no Vaticano, durante a audiência geral realizada na Praça de S. Pedro, a separação existente entre os cristãos, não obstante Cristo dever ser fonte de união.

«Com certeza que Cristo não foi dividido. Mas devemos reconhecer sinceramente, e com dor, que as nossas comunidades continuam a viver divisões que são escandalosas. A divisão entre nós, cristãos, é um escândalo. Não há outra palavra: um escândalo», frisou o papa, citado pela Rádio Vaticano.

A mensagem de Francisco enquadrou-se na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que começou este sábado.

«O nome de Cristo cria comunhão e unidade, não divisão. Ele veio para fazer comunhão entre nós, não para nos dividir. O Batismo e a Cruz são elementos centrais do discipulado cristão que temos em comum», acentuou.

As divisões, ao contrário, «enfraquecem a credibilidade e a eficácia» da evangelização, além de poderem «esvaziar a Cruz do seu poder».

«É belo encontrar noutros cristãos qualquer coisa de que temos necessidade, qualquer coisa que poderemos receber como um dom dos nossos irmãos e das nossas irmãs», assinalou.

O caminho da unidade, prosseguiu o papa, requer «muita oração», «humildade», «reflexão» e «conversão contínua», de modo que «o escândalo» deixe de existir entre quem crê em Cristo.

«A invocação do nome do Senhor não seja razão de fechamento, mas caminho para abrir o coração ao amor que une e enriquece. Rezemos para que o Senhor conceda a unidade aos cristãos, vivendo a diferença como riqueza, vendo no outro um irmão a acolher com amor», disse Francisco na saudação em árabe.

A audiência geral foi também aproveitada por Francisco para lançar um apelo à paz na Síria, no âmbito da conferência “Genebra 2”, que decorre na Suíça a partir desta quarta-feira, no quadro das Nações Unidas.

«Rezo ao Senhor para que toque os corações de todos, a fim de que, procurando unicamente o maior bem do povo sírio, tão provado, não se poupem esforços para se chegar com urgência ao cessar da violência e ao fim do conflito, que já causou demasiado sofrimento», pediu.

A mensagem deseja à «querida nação síria um caminho decidido de reconciliação, de concórdia e de reconstrução com a participação de todos os cidadãos, onde cada um possa encontrar no outro não um inimigo, não um concorrente, mas um irmão a acolher e abraçar».

A Santa Sé foi convidada a participar na conferência "Genebra 2", estando presente com uma delegação que inclui o representante da Santa Sé nas Nações Unidas, o arcebispo italiano D. Silvano Tomasi.

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 22.01.14

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Vaticano, 19.1.2014
Foto: REUTERS/Tony Gentile

 

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