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Eis o Mistério da Fé

Ao aproximarmo-nos do Ano da Fé, que a Igreja assinala de outubro de 2012 a novembro de 2013, o arcebispo italiano Bruno Forte propõe uma «reflexão sobre a atitude crente, a vivência da fé e o testemunho que isso implica na vida dos cristãos».

São quatro capítulos densos onde se oferece um comentário teológico-espiritual ao Símbolo dos Apóstolos (Credo), ao dom da Palavra de Deus e dos sacramentos, aos mandamentos e bem-aventuranças e, a concluir, às orações fundamentais do cristão.

 

As Bem-aventuranças

As bem-aventuranças (Mt 5,1-12) são como que a biografia do Filho de Deus que veio viver entre nós, porque só nele é que cada uma delas encontra a sua plena e completa realização. Ao propor Jesus como modelo a seguir, elas também descrevem as características do discípulo que, no seguimento do Mestre, por força do Espírito, vive a imitação do seu Senhor, deixando-se habitar por Ele. De facto, «a imitação de Cristo» não é mais do que tornar Jesus ressuscitado presente em nós: «Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim!». E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim» (cf. Gl 2,19-20). Então, aproximamo-nos das bem-aventuranças para aprender a viver como homens novos com a graça que nos vem de Jesus: nelas reconhecemos o projeto e o percurso da santidade, segundo o Evangelho, porque o santo não é senão o homem novo cuja transformação foi operada por Cristo, através da graça do Espírito, para glória de Deus Pai.

Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:

Não é difícil compreender a razão por que o evangelista Mateus situa «num monte» a proclamação das bem-aventuranças: na Bíblia, o monte é, por excelência, o lugar da revelação divina. A atmosfera é solene: os discípulos estão ao redor de Jesus, sentado, como é costume do Mestre, na prática do ensino rabínico. Portanto, a mensagem que irá ser anunciada é percebida como uma comunicação que Deus faz de si e que, por isso, é recebida com escuta dócil e atenta, para deixar-se iluminar sobre o desígnio do Eterno olhar para a sua criatura. Acolher com fé e inteligência de amor as palavras que Jesus vai dizer significa sermos revelados a nós mesmos, segundo a vocação preparada pelo Pai celeste para cada um de nós. O Filho do homem que vem da parte de Deus, revela o homem ao homem: a aposta em tudo o que Ele dirá que nós somos, a nossa chamada, o nosso destino...

Bem-aventurados

A palavra-chave, que surgirá nove vezes, no que o Mestre irá dizer, é «bem-aventurados». O termo grego makáríos significa «feliz, bem-aventurado, rico». Exprime a condição do homem sobre quem pousou a benevolência divina e que, deste modo, realizou as aspirações mais altas. Precisamente assim é que esta criatura é feliz, porque se sente amada por um amor fiel e percebe que a dignidade do seu ser é valorizada e exaltada. É a meta a que aspira cada ser humano: somos feitos para a felicidade e, quando ela falta, sentimo-nos frustrados, incompletos, irrealizados, não amados, tristes com a maior tristeza, com a tristeza de viver. Bem-aventurado é, pelo contrário, quem se apercebe de que está envolvido por um grande amor, de modo próprio e pessoal, um amor seguro e confiável, a que nos podemos abandonar, sem medos nem saudades, um amor que nos faz sentir úteis e importantes e faz com que a vida nos pareça bela e digna de ser vivida. Quem não quereria encontrar esse amor? Quem não gostaria de ser tão bem-aventurado? Ao falar de bem-aventuranças, Jesus fala a todos os candidatos à felicidade, ao homem todo em cada homem. Ele anuncia a meta bela e o caminho para lá chegar, a alegria e a estrada a percorrer para viver essa experiência. É precisamente por isto que o que vai dizer interessa a todos: o Mestre fala ao nosso coração inquieto, à nossa sede de amor, à nossa necessidade de felicidade, à necessidade que está no fundo de cada um de nós de sermos reconhecidos na nossa identidade mais verdadeira, amados com um afeto puro, total, belo e que dure para sempre. É precisamente daqui que parte a revolução de Jesus: ao dizer «bem-aventurados», relembra ao mundo as nossas maiores aspirações, enquanto o que chega, de vez em quando, nos desconcerta e nos interroga, porque parece indicar justamente o oposto do que imediatamente quereríamos ou procuraríamos...

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu

Quem diria que um pobre é bem-aventurado, feliz? A pobreza não é um estado que se ame, e até parece repugnante: evoca necessidades insatisfeitas, marginalização e rejeição, solidão e abandono, e a impossibilidade de fazer o que se gostaria ou quereria. A pobreza não é bela nem atraente; contudo, Jesus acrescenta «em espírito», uma precisão que falta na passagem paralela do Evangelho de Lucas (6,20); mas este acrescento, que sublinha a necessidade de uma pobreza escolhida e querida a partir de dentro, parece tornar ainda mais grave e inaudita a palavra de Jesus. É como se Ele dissesse que não basta ser pobre para ser bem-aventurado, mas que é preciso escolher e amar esta pobreza, que é preciso querê-la, embora com a ajuda e a força que só o Espírito de Deus pode dar-nos. Em suma, Jesus põe-nos em crise, em todas as frentes: o caminho da alegria que nos indica é oposto ao do sucesso neste mundo, do dinheiro, do prazer, do poder, ambicionados como bens preciosos. O que o Mestre quer dizer-nos é que nada menos do que o máximo pode encher a sede infinita de amor que trazemos dentro de nós e que só, se nos esvaziarmos de tudo, poderemos deixar-nos encher por Deus, pela sua soberania, que ilumina, transforma e aquece de verdadeiro amor tudo aquilo em que toca.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados

Quem nunca chorou? Quem nunca conheceu noites de dor e dias de aflição e de lágrimas? Jesus fala da condição humana universal, tão diferente da alegria ostentada, do hedonismo descarado, procurado a todo o custo e com todos os meios. A dor é a experiência que, de alguma maneira e mais cedo ou mais tarde, acaba por unir todos: ao falar d'«os que choram», o Mestre não parece referir-se a sofrimentos fugazes, a instantes passageiros de dor ou de tristeza, mas àquela condição prolongada, surda, constante, que às vezes parece sufocar a alma. O paradoxo que Jesus anuncia compreende-se, precisamente, a partir daqui: no abismo da tua dor, poderás ser bem-aventurado, se reconheceres ao teu lado a companhia da dor divina, do amor de Deus pelo mundo, como nos foi revelado no Filho. Quando «choras» não estás só: Ele está contigo. Ele sofreu antes de ti e por ti, pela única razão de que te ama. A ti basta responder, reconhecendo na dor uma misteriosa chamada, uma Presença amiga e consoladora. Unido ao Senhor que está próximo, a tua dor pode transformar-se em oferta de amor, o choro em consolação e esperança, até reconhecer o «dom das lágrimas» que libertam o teu coração oprimido e aliviam das chagas da tua alma. Juntamente com o Mestre, crucificado por nosso amor, a dor torna-se salvífica, para ti e para os outros por quem a ofereces. Podemos crer em tudo isto, baseados na palavra de Jesus, que mergulhou até ao fundo da nossa dor e da nossa morte, para estar ao nosso lado e dar-nos a alegria e a vida sem fim.

Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra

Quem são os «mansos», senão aqueles que confiam na força libertadora e pacificadora da convicção interior e do amor oferecido sem esperar um retorno e absolutamente impelido até ao sacrifício de si? Manso é quem crê na eficácia da não-violência e está pronto para oferecer a outra face a quem o esbofeteia, a fazer o bem a todos os que lhe fazem mal, independentemente de todo o cálculo e medida de sucesso. Manso é quem está pronto a pedir e a dar o perdão, porque está convencido de que as razões do coração que crê e que ama são mais duradouras e eficazes do que as da força. Manso é quem prefere sempre a escuta, o diálogo, o acolhimento e a reconciliação à vingança. Não se obterá a solução dos conflitos com o recurso às armas: o manso não crê na guerra e não reconhece nenhuma guerra justa, isto é, não acredita que o objetivo a alcançar com uma guerra valha alguma vez as destruições feitas e as vidas humanas sacrificadas. A «não-violência» é a expressão corajosa e exemplar desta mansidão que, na boca de Jesus, atinge a profundíssima fonte da relação vital da pessoa que a pratica com Ele, que é o «manso e humilde de coração». Se «os mansos possuirão a terra», não será certamente a violência que vencerá; mais cedo ou mais tarde, triunfarão a justiça e o perdão, desejados e procurados com uma tenacidade confiante, a partir da força da verdade com a ajuda que o Mestre dá a quem o segue no caminho da cruz. A oferta de si mesmo em união ao Deus crucificado é a fonte de mansidão que acolhe, perdoa, respeita e socorre todos com um amor gratuito. Quem vive esta companhia do Filho abandonado e ressuscitado crê na impossível possibilidade que, por Ele, Deus nos assegura.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados

A justiça é dar a cada um o que lhe pertence, tanto a Deus como a cada um dos nossos irmãos em humanidade. É justo quem ama o Senhor com todo o seu coração e só a Ele quer agradai e glorificar. Quem age assim respeitará todo e cada ser humano, reconhecendo no rosto de cada outro uma exigência infinita de amor, o direito inalienável de cada um ser reconhecido na sua dignidade de filho de Deus, feito à imagem do Criador, um irmão por quem Jesus Cristo morreu. Empenhar-se a favor da justiça, ter fome e sede dela, quer dizer que se tende em cada escolha e comportamento para a realização plena de cada ser humano, segundo o desígnio do Eterno e, portanto, para o maior bem possível para cada uma das suas criaturas. Quem age com justiça e a favor da justiça reconhece no outro não um adversário ou um perigo, mas um apelo e um dom, especialmente se não puder dar-lhe nada em troca. Tem fome de justiça quem ama o pobre, quem vê no rosto do desventurado o rosto de Jesus e está pronto a pagar pessoalmente para que o direito do humilde não seja calcado e a sua dignidade seja sempre respeitada e promovida. Se, como o Mestre assegura, quem tiver fome e sede de justiça for verdadeiramente saciado, podemos ter a certeza de que o Deus do Evangelho é vingador dos pobres e dos oprimidos, e está ao lado dos débeis e dos sem-esperança. O humilde não será esquecido pelo Pai que está nos Céus, e quem se empenha para garantir o seu direito conhecerá a bem-aventurança, também na aparente derrota, em cada provação e em cada trabalho custoso, independentemente de qualquer cálculo ou evidência humana. Pagar o preço do amor pela justiça já é ser participante na vitória de Deus, defensor dos pobres e dos débeis.

Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia

Misericordioso é quem tem um coração compassivo, que ama não pelos merecimentos do outro, mas pelo simples facto de que o outro existe. A imagem mais transparente da misericórdia é a do amor de uma mãe pela sua cria: amor visceral que não calcula o que vai dar ou que vai receber, mas dá sem motivação e sem medida. Em hebraico - língua em que bate particularmente o sangue quente da vida -, o termo para dizer misericórdia é rahamim, que significa «vísceras», «seio» de mulher que guarda e gera a vida. Deus ama assim: é Pai e Mãe no amor. Saber que Ele é fonte de paz, porque nos liberta de todo o afã de procurar motivos - sempre improváveis - para merecer o seu amor. Quem, ao menos uma vez na sua vida, já experimentou a misericórdia divina, sabe como é belo e bom ser envolvido por ela, deixar-se inundar e transformar por ela, e como ela nos pede que nunca nos ponhamos no trono do juiz em relação aos outros, mas sempre e só na atitude de quem acolhe, compreende e ama. A misericórdia gera misericórdia: quem a conheceu aprende a ser, para o outro, porto e fonte de misericórdia e de perdão, independentemente de todo o mérito e de toda a reciprocidade. E quem oferece misericórdia, amando sem esperar nenhum retorno para si, entra cada vez mais nos abismos da misericórdia divina: é dando que se recebe, é morrendo para si mesmo que se ressuscita para a vida eterna.

Felizes os puros de coração, porque verão a Deus

É puro de coração quem não considera absoluto o que é relativo, quem sabe reconhecer o penúltimo e avaliá-lo no horizonte do Último, que é apenas Deus. Impuro é o coração agarrado às coisas que passam, que procura gozar delas iludindo-se que poderão dar a alegria e a felicidade que não passam. Num mundo que absolutiza o que é relativo e justifica todos os meios para possuir o bem fugaz e frágil, como se fosse para sempre, a pureza de coração não parece ser nem atual nem atraente. Contudo, parece dizer-nos Jesus, trata-se de um deslumbramento capaz de arruinar o coração e a vida! Só quem tem um coração puro poderá ver Deus, reconhecendo, hoje, os seus sinais e a presença nos fragmentos do mundo que passa e, amanhã, contemplando sem véus o seu rosto na beleza do mundo que não terá fim. Então, a pureza do coração é a condição para a realização do desejo mais profundo do nosso ser, o desejo de ver Deus e poder amá-lo, sendo infinitamente amados por Ele. O puro de coração vive na presença de Deus e Deus vive nele, nos abismos da sua alma sedenta de luz, de beleza e de amor. Guardar o coração, vigiar para que nenhuma sujidade ou egoísmo embaciem os olhos da alma, significa abrir-se à grandíssima alegria que só a visão de Deus poder dar-nos. Em tudo o que és e fazes, que escolhes ou que rejeitas, nunca te esqueças de procurar e de realizar a pureza de coração, condição decisiva da felicidade que nasce de ver ao teu lado e para ti a presença do Amado, e de perceber o sentido e o valor de tudo na sua luz.

Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus

A paz nunca poderá vir do medo do mais forte ou da confiança no poder das armas: ao longo da história, já houve muitos gigantes com pés de barro, cuja impressionante máquina de poder foi derrubada por um pequeno seixo! Trabalha pela paz não quem põe a sua confiança no espetro da guerra, mas quem segue sempre, até ao fundo e ao fim, o caminho do diálogo, da justiça para todos e do perdão. Os conflitos não se resolverão quando, cegos pelas suas próprias razões, os homens se fecham à escuta do outro; porque só quem se esforçar por compreender as razões do outro poderá construir a paz. Só quem se esforçar empenhadamente em respeitar a justiça para todos é que abrirá o caminho para o encontro e a reconciliação das partes em jogo. Só quem souber pedir e oferecer perdão, será construtor de paz. Quem quiser servir a paz deverá aprender a reconhecer no outro o companheiro em humanidade, filho do único Pai, Senhor da terra e do céu, o irmão por quem Cristo morreu. Eis porque os fazedores de paz serão reconhecidos como filhos do único Pai, filhos que gerarão outros filhos para Deus, construindo pontes de paz na comum obediência à verdade que liberta e salva. A alegria de quem edifica a paz é a felicidade de quem descobre que é amado pelo Altíssimo e que, neste mesmo e único amor, Ele o tornou irmão universal, ao serviço do bem de cada um e de toda a família humana.

Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu

Quem verdadeiramente ama, está pronto para pagar o preço para que ninguém seja calcado e ofendido. O Senhor crucificado é a prova luminosa e até perturbadora disso: Jesus nunca fez violência a ninguém, preferindo sobretudo entregar-se à morte por amor de todos, até dos seus perseguidores. Quem quiser seguir o Mestre, sabe que não existe outro caminho para ser feliz e tornar os outros felizes senão o de preferir ser perseguido pela justiça em vez de fazer o mal a alguém ou de recorrer a meios injustos para fazer triunfar a sua causa. Quem crê em Jesus, crê no poder da debilidade. O discípulo do Deus crucificado sabe que nenhuma justiça poderá construir-se sobre a injustiça, nenhuma reconciliação sobre a vingança, nenhuma paz sobre a violência ou a exploração. De que serviria ao homem ganhar o mundo inteiro, se, depois, viesse a perder a sua alma? Bem-aventurado quem sofre por causa da justiça, aceitando amar também quem o persegue. A impotência de Deus é mais forte do que o poder dos homens! A debilidade do amor, vivido em união com a oferta do Filho abandonado, é a única vitória que vencerá o mundo. Saber isto é já de si uma profundíssima paz.

Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o género de calúnias contra vós, por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam

Agora, Jesus volta-se diretamente para os seus discípulos. Não os imagina como triunfadores, mas como a humilde Igreja da Cruz que leva a todos o seu Evangelho e que, por isso, encontra incompreensões, ofensas, perseguições e calúnias. O Mestre sabe que a sua mensagem é incómoda porque subverte a lógica do mundo, e as bem-aventuranças são a prova evidente disso! Subverter a hierarquia dos valores e dos gostos, antepor a tudo a obediência a Deus e o dom de si mesmo até ao fim, que não só parece a muitos uma loucura, mas também incomoda, porque desmascara as falsas verdades do mundo e crava os poderosos às suas responsabilidades, enquanto exalta o direito dos pobres e dos débeis e o seu primado na hierarquia do Céu. Seguir Jesus nunca foi fácil, como prova a vida dos santos. E, no entanto, é verdadeiramente belo: quem, como Ele, poderá dar-nos a alegria de que o nosso coração inquieto precisa tanto? Quem nos dará o amor de que temos fome e sede, ou quem reconhecerá a dignidade do nosso pobre ser, senão Aquele que nos amou e se entregou a si mesmo à morte por nós? Cristo não é somente a verdade que ilumina e o bem que aquece, mas é também a infinita beleza que salva, fonte de alegria e de paz. Por isso, o Mestre diz-nos: «Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu.» E assegura-nos que, segundo Ele, entramos na grande fila dos profetas e dos santos, e, desde agora, participamos na beleza que um dia nos será dada sem medida na cidade celeste. O homem novo das bem-aventuranças, o discípulo amado, nunca estará só e, precisamente por isso, vencerá o Maligno e os poderes da morte. A sua alegria nunca terá fim.

 

Bruno Forte
In Eis o Mistério da Fé, ed. Paulinas
31.12.12

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Capa

Eis o Mistério da Fé

Autor
Bruno Forte

Editora
Paulinas

Ano
2012

Páginas
112

Preço
8,00 €

ISBN
978-989-673-259-2














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