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«Este poderá ser o Mundial de Cristiano Ronaldo»: Futebolista chegou ao jornal do Vaticano

Uma fotografia do futebolista português Cristiano Ronaldo encabeça o artigo que a edição desta sexta-feira do jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, dedica ao campeonato do mundo de futebol, que começa hoje no Brasil.

«Se não for condicionado por problemas físicos, acredito que este poderá ser o mundial de Cristiano Ronaldo», sublinha o autor do artigo, Sandro Mazzola, acrescentando que «o seu Portugal não está à altura» dos países que considera terem as melhores seleções, mas enquanto jogador «é o mais completo de todos».

Ao contrário de uma «tradição bastante consolidada», o autor, antigo internacional italiano, está convicto de que neste campeonato «serão muito mais decisivos os ataques do que as defesas»: «O grande calor e a humidade devem sugerir não tanto defesas fechadas», mas uma «ocupação prioritária dos espaços de ataque».

A primeira ideia que surge a propósito do mundial, refere o primeiro parágrafo do artigo, é saber se o torneio vai ser decidido pelos sul-americanos, sobretudo tendo em conta que a seleção anfitriã é a que mais títulos têm e é «provavelmente a mais forte».

«O Brasil de Neymar e a Argentina de Messi enchem os prognósticos, mesmo antes de encherem, esperamos, os olhos de quem ama este desporto», assinala Mazzola.

Com efeito «a tradição, o clima particular em que se disputarão as partidas, a força objetiva dos coletivos», a par de as seleções terem muitos jogadores que trazem da Europa uma dinâmica tática e atlética, são fatores que conferem maior favoritismo à América do Sul.

No entanto, adverte o autor, «não faltam as incógnitas» e as «surpresas» podem sempre acontecer: «As técnicas de treino, a programação alimentar» e o «estudo meticuloso de cada detalhe» podem contribuir para que algum outsider se imiscua na luta pelos melhores.

Neste sentido, pode ser interessante verificar se se continua a assistir ao crescimento das seleções africanas, superando os seus limites no que diz respeito à «concentração», «aplicação» e «rigor tático», aponta o articulista, que também menciona o Equador entre as equipas consideradas de segunda linha que merecem atenção.

Entre os principais candidatos ao título está a Espanha, detentora da “Copa”, que devido ao seu jogo muito movimentado e pouco físico «poderá adaptar-se bem às condições ambientais» do campeonato, ainda que os seus jogadores tenham exibido menos intensidade nas últimas partidas por estarem «talvez algo esgotados, física e psicologicamente dos altíssimos níveis mantidos nos últimos anos, seja na seleção, seja nos clubes».

O campeonato começa com o jogo entre o Brasil e a «temível Croácia», um «adversário a não desvalorizar», considera Mazzola, que lembra «a enorme pressão de um país que não espera mais nada a não ser a vitória», pelo que é necessário que o “escrete” saiba «gerir psicologicamente o seu papel de favorito».

«Entre os brasileiros estou naturalmente muito curioso em ver o jovem mas já “veterano” Neymar», que a muitos lembra Pelé, mas que até agora «ainda não demonstrou ser comparado ao colosso da história do futebol».

Tanto no que diz respeito a Neymar como a Messi, o mais destacado jogador da seleção argentina, o importante é a atitude mental, salienta Sandro Mazzola: «O meu treinador Helenio Herrera, um dos maiores de todos os tempos, dizia sempre que antes de tudo queria treinar a cabeça de um jogador, e depois as pernas».

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Rui Jorge Martins
© SNPC | 13.06.14

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