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Música

Missa de Pentecostes de João Madureira e interpretação dos Sete Lágrimas é «pura beleza»

A interpretação dos Sete Lágrimas da Missa de Pentecostes composta por João Madureira, que ocorreu este domingo em Lisboa, mereceu ao crítico Manuel Pedro Ferreira a nota máxima pela «pura beleza, feita de saber e simplicidade».

A estreia em concerto da obra estreada em maio de 2010 na Capela do Rato, em Lisboa, foi analisada na edição desta quinta-feira do jornal “Público”, juntamente com as cantigas d’amigo de Martin Codax (séc. XIII), que integraram o programa executado no Centro Cultural de Belém.

«Na Missa, a centralidade da palavra, o uso de eixos de recitação e de concordâncias verticais normalmente tidas por dissonantes, a informalidade do acompanhamento instrumental remetem para músicas da alta Idade Média e sobretudo para a ideia de que o som artístico, em contexto sacro, se destina a produzir uma “aura” distintiva, que se possa experimentar como aproximação à transcendência», escreve Manuel Pedro Ferreira.

«A citação pontual de canto gregoriano – observa – vem apenas reforçar esta tendência; o recursos a sonoridades instrumentais barrocas (violas de gamba, teorba) e a contemporaneidade dos processos de composição fazem com que a obra dialogue com a História a vários níveis, remetendo para a continuidade da Missa enquanto género musical, sem prejuízo da liberdade criativa, da coerência estética ou da potência expressiva.»

«A liberdade é desde logo observável na variedade dos textos selecionados, na mistura de secções do Próprio e do Ordinário da Missa e na introdução de uma pré-comunhão e de uma despedida.»

«A coerência estética apercebe-se na congruência harmónica, no retorno e reelaboração de certas sonoridades e ideias-chave. A expressividade é veiculada pela adequação declamatória e a adesão interpretativa à forma e ao conteúdo dos textos usados. O resultado é pura beleza, feita de saber e simplicidade.»

 

In Público, 1.3.2012
© SNPC | 02.03.12

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