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Multiculturalidade, Daniel Faria, economia e sacralidade laica na revista Brotéria

Multiculturalismo, economia, Daniel Faria e sacralidade laica são alguns dos temas apresentados na edição de janeiro da revista Brotéria, publicada pelos Jesuítas portugueses há 111 anos.

No artigo "O multiculturalismo faliu?" Rui Marques sublinha que «o debate europeu sobre diversidade e identidade nacional está atualmente marcado por importantes tensões».

«Particularmente, sob fogo cerrado, tem estado o multiculturalismo que, de conceito em moda, se transformou em ideia proscrita», refere o presidente do Instituto Padre António Vieira.

O autor defende que «a opção intercultural é, de todas as políticas de gestão da diversidade cultural, a mais exigente» por necessitar de «convicção, investimento, negociação e transformação mútua».

Mário Garcia, da Companhia de Jesus, propõe-se mostrar, «em toda a sua amplitude, a explicação do verso de Daniel Faria "O meu projeto de morrer é o meu ofício".

«Não deparamos com um significado doloroso, ou mesmo sacrificial, da morte, ou do "sangue", mas, pelo contrário, de comunhão jubilosa, de vida, de encontro definitivo com Cristo», salienta o professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa.

Em "Os bancos centrais e os políticos" o jornalista Francisco Sarsfield Cabral, recorda que os responsáveis daquelas instituições entraram na área política, «o que vira do avesso o debate sobre a sua independência».

«Dizem alguns: se os bancos centrais agora fazem política (além da tradicional política monetária), melhor será então que eles sejam democraticamente subordinados a órgãos eleitos pelos cidadãos, isto é, aos governos. Em Portugal era assim, até aparecer o euro; o ministro das Finanças dava instruções ao Banco de Portugal», lê-se.

O artigo descreve ainda as «medidas não convencionais» de algumas das principais entidades bancárias centrais.

"A sacralidade laica republicana: reconversão mítica de linguagens e ritualidades religiosas" é a questão discutida por Fernanda Santos, da Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil), e José Eduardo Franco, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa.

«O movimento da Ideia Republicana que revolucionariamente se constitui em regime novo em outubro de 1910 transportava consigo um desígnio de transformação profunda das mentalidades por via da pedagogia, da cultura e da alteração das práticas simbólico-sociais», assinalam os investigadores.

Os autores sustentam que o novo poder procurou tecer uma «sacralidade laica» a partir de ritualidades, cortejos e festividades por ação de «novos mediadores (Professores e Cientistas) e dos novos profetas criadores (Poetas, Escritores e Artistas)».

O reitor do Santuário de Fátima detém-se sobre a constituição "Sacrosanctum Concilium", que o Concílio Vaticano II (1962-1965) dedicou à liturgia.

Manuel Ferro, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, reflete sobre "Os 150 anos da unificação política da Itália e a questão da unidade nacional italiana", tema oportuno nestes dias em que se realizam eleições para o parlamento transalpino.

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 25.02.13

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