Nova igreja com o nome de Santo António foi consagrada no Dubai
Uma nova igreja dedicada a Santo António de Pádua foi consagrada esta sexta-feira,14 de junho, em Ras Al Khaimah, nos arredores da cidade do Dubai, Emiratos Árabes Unidos (EAU).
A celebração, que ocorreu um dia depois de os católicos terem evocado a memória do santo nascido em Lisboa, foi presidida pelo cardeal Fernando Filoni, responsável pela Congregação para a Evangelização dos Povos, organismo sediado no Vaticano.
Cerca de 8500 fiéis provenientes de vários pontos dos EAU participaram na celebração, apesar do calor que se fazia sentir, tendo a maior parte ficado do lado de fora da igreja por não haver espaço para acolher todos, revela a página do jornal "The National".
A nova igreja, confiada a uma comunidade de religiosos Franciscanos Capuchinhos, foi erguida num terreno doado pelo emir para as várias confissões cristãs edificarem os seus lugares de culto.

O complexo, que inclui um centro com capacidade para acolher mais de mil pessoas para encontros e atividades pastorais, é o oitavo espaço de culto católico construído nos sete estados que constituem os Emiratos Árabes Unidos, tendo sido financiado com a contribuição de fiéis de todo o mundo.
O bispo Paul Hinder, vigário apostólico da Arábia do Sul, território com dois milhões e meio de católicos, explicou à Agência Fides que a Igreja local é composta por fiéis estrangeiros, sobretudo da Ásia (Filipinas, Índia, Sri Lanka, Bangladesh e Paquistão), «frequentemente trabalhadores humildes mas com uma fé profunda».

«Fiquei com algum receio quando vi o plano desta igreja», disse o prelado: «Pensei que era grande demais para Ras Al Khaimah, mas pelo menos hoje é demasiado pequena», afirmou.
A escolha do Doutor da Igreja português para orago da igreja recorda que António desejou ser missionário entre os muçulmanos, tendo chegado a viajar para Marrocos com a intenção de ser mártir, embora o naufrágio no barco em que viajava tenha gorado esse propósito.

«Os católicos dos Emiratos são todos imigrantes, de mais de 90 nações. Santo António coloca todos de acordo, mostra-se mais uma vez como um santo universalmente amado, o nome certo para uma igreja em que muitas pessoas de uma só fé, mas de proveniências diversas, se juntam para celebrar a "unidade católica"», lê-se na página "Cantuale Antonianum".

Rui Jorge Martins / Com agências
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        15.06.13
      

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