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Meditação

Abrir as portas dos nossos quartos escuros

Apresentaram-lhe um paralítico, deitado num catre. Vendo Jesus a fé deles, disse ao paralítico: «Filho, tem confiança, os teus pecados estão perdoados.» Alguns doutores da Lei disseram consigo: «Este homem blasfema.» Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: «Porque alimentais esses maus pensamentos nos vossos corações? (Mateus 9, 2-5)

Há mais de um século, Abraham Lincoln fez uma observação que se tornou famosa: “Pode-se enganar a todos durante certo tempo e a alguns todo o tempo, mas não se pode enganar a todos todo o tempo”. Ainda assim, continua a haver muitos políticos que continuam a tentar!

Para nós, um importante corolário desta frase é que nunca se pode enganar Deus, nem mesmo por um instante! Mas parece que a nossa persistência não tem limites...

Nesta passagem bíblica, Jesus mostra uma vez mais a sua capacidade de ler o coração dos seus interlocutores. Esta aptidão foi, aliás, a causa de uma das maiores tristezas que o acompanhou permanentemente pois Ele podia ver a inveja e o ódio que tantas pessoas dirigiam contra ele.

O que é que Jesus vê quando lê os nossos corações? Sem dúvida que vê a nossa bondade – que nós próprios, tantas vezes, não conseguimos enxergar – e vê o nosso desejo de sermos verdadeiros e de realizar atos de amor. Mas há outra parte de nós que ele também vê: os nossos pecados e faltas, naturalmente, e também aqueles quartos fechados cujas portas nem sequer ousamos abrir.

Se Deus vê o que há dentro de nós e não nos rejeita, porque haveremos de ter medo desses quartos escuros e de olhar para aquelas dimensões da nossa vida que nos fazem estremecer só de pensar em as encarar? Não deveríamos ter esses receios porque não há nada que, com Deus, não seja possível enfrentar.

Lembremo-nos disto, confiemos nEle e abramos essas portas agora!

 

P. Dennis Clark
In Catholic Exchange
Trad. e adapt.: rm
© SNPC (trad.) | 03.07.10

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