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Papa Francisco diz que «vida cómoda» faz mal e sublinha que pobres são «a carne de Cristo»

O papa afirmou este domingo que a «vida cómoda» e o «aburguesamento do coração» são nocivos porque paralisam o agir humano e frisou que «os pobres, os abandonados, os doentes» e «os marginalizados» constituem «a carne de Cristo».

As palavras de Francisco foram proferidas no Vaticano, na missa em que canonizou (declarou santos) as religiosas Laura Montoya e María Guadalupe García Zavala, bem como os mártires de Otranto, atual Itália, 813 fiéis decapitados por Otomanos em 1480 ao recusaram renegar a fé.

A homilia salientou o exemplo da mexicana Guadalupe Zavala: «[Amar] não é fechar-se em si mesmo, nos próprios problemas, nas próprias ideias, nos próprios interesses, nesse pequeno mundo que nos faz tanto mal, mas sair e ir ao encontro de quem tem necessidade de atenção, compreensão e ajuda, levando-lhe a calorosa proximidade do amor de Deus através de gestos concretos de delicadeza e afeto sincero».

Por seu lado a colombiana Laura Montoya ensina os fiéis a «vencer a indiferença e o individualismo que corrói as comunidades cristãs», assim como a «acolher todos sem preconceitos» e «discriminação», propondo-lhes o que é «mais valioso» no cristianismo, que não são as «obras» ou «organizações», mas «Cristo e o seu Evangelho».

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A confiança em Deus, frisou o papa, amplia os horizontes da existência: «[É a fé] que nos faz ver mais além dos limites no nosso olhar humano, mais além da vida terrena».

«Conservemos a fé que recebemos e que é o nosso verdadeiro tesouro, renovemos a nossa fidelidade ao Senhor, inclusivamente no meio dos obstáculos e incompreensões. Deus não deixará que nos faltem as forças nem a serenidade», afirmou.

Ao evocar os mártires de Otranto, o papa rezou pelos cristãos sujeitos à violência, «agora e em tantas partes do mundo», dando-lhes forças para serem «fiéis» e «responder ao mal com o bem».

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Quase a terminar a intervenção, Francisco pediu aos católicos para se questionarem sobre a sua fidelidade a Cristo: «Sou capaz de fazer ver a minha fé com respeito, mas também com valentia? Estou atento aos outros? Dou-me conta de quem está necessitado? Vejo os outros como irmãos e irmãs que devo amar?».

 

Rui Jorge Martins
Fotos: Rádio Vaticano
© SNPC | 12.05.13

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