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Papa Francisco lembra que Deus prefere a «misericórdia» à «condenação», e pede orações pela Jornada Mundial da Juventude

«Deus quer sempre isto, a misericórdia, e não andar a condenar todos», frisou o papa este domingo, na recitação da oração mariana do Angelus, em Castel Gandolfo, residência pontifícia de férias próxima do Vaticano.

As palavras de Francisco foram proferidas a propósito da parábola bíblica do Bom Samaritano, lida no evangelho proclamado nas missas deste dia: «Deus é misericordioso, sabe compreender todas as nossas misérias e também os nossos pecados», vincou, citado pelo site "Vatican Insider".

A passagem da Bíblia narra a história de um samaritano, povo desprezado pelos judeus por causa de várias tradições religiosas, que socorre a vítima de um assalto, ao contrário de um sacerdote e de um levita, figuras representativas do judaísmo do tempo, que ignoraram a situação.

O samaritano, frisou Francisco, «colocou em prática a vontade de Deus, que quer a misericórdia mais do que os sacrifícios».

O papa confiou à Virgem Maria a sua viagem ao Rio de Janeiro, para a Jornada Mundial da Juventude, intervenção que suscitou um forte aplauso, assim comentado: «Vê-se que há aqui muitos jovens de idade, mas todos são jovens de coração».

«Eu partirei dentro de oito dias, mas muitos jovens partirão para o Brasil ainda antes. Oremos então por esta grande peregrinação que começa, para que Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil, guie os passos dos participantes e abra os seus corações para acolherem a missão que lhes dará», afirmou, segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé.

Depois do Angelus, Francisco disse que se unia em oração aos fiéis da Igreja na Ucrânia reunidos na catedral de Lutsk, para a missa de sufrágio por ocasião do 70.º aniversário do masacre de Volinia.

«Tais atos, provocados pela ideologia nacionalista no trágico contexto da II Guerra Mundial, causaram dezenas de milhares de vítimas e feriram a fraternidade de dois povos, o polaco e o ucraniano. Confio à misericórdia de Deus as almas das vítimas e, para os seus povos, peço a graça de uma profunda reconciliação e de um futuro sereno na esperança», acrescentou.

A viagem a Castel Gandolfo, feita de automóvel, começou com um encontro com os colaboradores da propriedade da Santa Sé, bem como com as autoridades civis, cidadãos, peregrinos e visitantes, que «justamente» ficam «encantados» pela «beleza» do local e nele encontram momentos de «distensão».

Francisco saudou os trabalhadores da propriedade e a presidente da autarquia de Castel Gandolfo, pedindo-lhe para transmitir a sua saudação cordial à população, que deve ser «sinal de esperança e de paz, sempre atenta às pessoas e famílias em maior dificuldade».

«Isto é importante! Devemos sempre ser sinal de esperança e de paz neste momento», salientou numa breve alocução proferida antes do Angelus.

O papa também recordou os seus dois predecessores: «Neste momento, o meu pensamento vai para o beato João Paulo II e para Bento XVI, que gostavam de passar parte do verão nesta residência pontifícia. Muitos de vós puderam encontrá-los e acolhê-los, conservando deles uma estimada recordação».

«O seu testemunho vos sirva sempre de encorajamento na fidelidade diária a Cristo e no esforço contínuo para conduzir uma vida coerente com a exigência do Evangelho e os ensinamentos da Igreja», apelou.

A terminar, o papa pediu as orações dos colaboradores: «Rezai por mim. Bem preciso… Não vos esqueçais de mim. Rezai também vós por mim e pelo meu serviço. Renovo a cada um a minha gratidão e abençoo-vos de coração. Obrigado», disse, citado pela Rádio Vaticano.

Após o Angelus, Francisco almoça com a comunidade dos jesuítas do Observatório Astronómico, dirigido por um argentino, o padre José Gabriel Funes, e a seguir regressa ao Vaticano.

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 14.07.13

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