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Paróquia lança Clube de Leitura e propõe conversas sobre livros e as famílias de que eles falam

Paróquia lança Clube de Leitura e propõe conversas sobre livros e as famílias de que eles falam

Imagem Biblioteca S. Tomás de Aquino, Lisboa | Michelle Tomás | D.R.

A comunidade paroquial de S. Tomás de Aquino, em Lisboa, está a lançar um Clube de Leitura que, como iniciativa inaugural, propõe um ciclo de conferências e conversas «sobre os livros e sobre as famílias de que eles falam».

A paróquia «não é só lugar de culto, mas também de pensamento, debate e ensaio, fazendo da Igreja uma instituição de referência na sociedade», sublinhou o pároco, padre Nélio Pita, em declarações ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

As sessões, uma por mês, começam a 23 de janeiro com "A lebre com olhos de âmbar", de Edmund de Waal, que será apresentado às 21h30 por Ana Paula Rias, historiadora com doutoramento pela Universidade Católica Portuguesa e especialista em História Contemporânea.

A primeira incursão na literatura lusófona acontece a 22 de fevereiro, pelas 14h30, com "Nação crioula", de José Eduardo Agualusa, com contextualização de Marília dos Santos Lopes, historiadora com doutoramento pela Universidade de Bamberg e perita em História Cultural da Época Moderna.

"Os Maias", de Eça de Queirós, é a proposta para 20 de março, também às 14h30, com apresentação do poeta, ensaísta e tradutor Jorge Vaz de Carvalho, doutorado em Estudos de Cultura pela Universidade Católica, onde é docente.



A Biblioteca S. Tomás de Aquino, com cerca de cinco mil volumes, é composta por duas salas, uma reservada a obras infanto-juvenis e outra dedicada a temas como história da arte, literatura portuguesa e estrangeira, religião, sociologia, psicologia, filosofia, teologia e espiritualidade



A 26 de abril, às 21h30, abrem-se as páginas de "Cem anos de solidão", de Gabriel García Márquez, introduzido por Rita Maia, tradutora e doutorada em História da Tradução pela Universidade de Lisboa, dedicando-se desde 2011 ao ensino do espanhol como língua estrangeira.

O programa prossegue a 30 de maio, pelas 14h30, com "A harpa de ervas", de Truman Capote, comentado por Alexandra Lopes, docente e investigadora da área dos Estudos de Tradução, disciplina em que obteve o doutoramento pela Universidade Católica Portuguesa, e tradutora de autores como Peter Handke, Hertha Müller, William Boyd e Salman Rushdie. 

A iniciativa coordenada por Inês Espada Vieira conclui-se com "Os grão-capitães", de Jorge de Sena, apresentado a 21 de junho, às 21h30, pelo poeta e tradutor Jorge Fazenda Lourenço, doutorado em "Hispanic Languages and Literatures" pela Universidade da Califórnia e ensaísta especialista no autor do livro.

As sessões, com entrada gratuita mas sujeitas a inscrição na página do projeto, decorrem nas instalações da paróquia, concretamente na Biblioteca de S. Tomás de Aquino, que o padre Nélio Pita, religioso vicentino, pretende dinamizar.

A instituição, com cerca de cinco mil volumes, é composta por duas salas, uma reservada a obras infanto-juvenis e outra dedicada a temas como história da arte, literatura portuguesa e estrangeira, religião, sociologia, psicologia, filosofia, teologia e espiritualidade.

Além de sala de leitura e serviço de empréstimo de livros, a Biblioteca já enviou cerca de 10 mil volumes para instituições carenciadas em África, sobretudo Moçambique.



 

Rui Jorge Martins
Publicado em 04.01.2017

 

 

 
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