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Presidente da República encabeça Comissão de Honra de homenagem a antigo arcebispo de Braga

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Imagem Cartaz (det.) | D.R.

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes, estão anunciados para a Comissão de Honra do congresso de homenagem a D. Rodrigo de Moura Teles, que desde 1704 foi arcebispo de Braga.

O prelado «é provavelmente o mais ignorado dos maiores vultos da cultura portuguesa dos séculos XVII-XVIII», tendo sido protagonista de «um dos mais notáveis arcebispados que a cidade conheceu ao longo da sua história», destaca o texto de apresentação da iniciativa, que decorre de 12 a 14 de outubro, no Bom Jesus do Monte, em Braga.

«Homem de uma enorme erudição e de uma invulgar sensibilidade política, D. Rodrigo arquitetou um programa invulgarmente coeso em termos económicos, sociais, artísticos e religiosos que iria transformar a sociedade e a paisagem sagrada da Arquidiocese», realçam os organizadores.

Entre os «monumentos emblemáticos» que se lhe devem incluem-se o Bom Jesus do Monte, a capela de São Sebastião das Carvalheiras e a igreja de Santa Maria Madalena da Falperra, «cujo estudo e preservação é urgente assegurar».

O convento da Penha de França e o recolhimento da Casa das Convertidas, para mulheres, foram também iniciativas da sua ação, enriquecida com escritos, com a direção de um sínodo e com o patrocínio dado a mais de 600 irmandades e confrarias desde Lisboa a Braga.

Especialistas de diferentes ramos do saber como Letras, História, Artes e Arqueologia das universidades Católica, Lisboa, Porto e Minho, Instituto Universitário da Maia e Instituto de História e Arte Cristãs fazem parte da Comissão Científica do congresso "Os sete castelos", referência ao número de áreas que se pretendem abordar.

«Apesar do enorme alcance e impacto da obra de D. Rodrigo de Moura Teles, a real dimensão e impacto do seu legado continua largamente por estimar», acentuam os organizadores, que até 30 de junho recebem propostas de comunicação sobre a biografia do prelado, bem como nos domínios da arte, ação social, pastoral, urbanismo, história e devoções.

O programa de homenagem inclui uma exposição temporária resultante do inventário documental do arcebispado, que estará aberta ao público de 6 de julho a 29 de outubro nos museus da Sé de Braga e Pio XII, bem como um passeio, a 9 de setembro, a locais da arquidiocese com a marca do D. Rodrigo de Moura Teles.



 

SNPC
Publicado em 03.04.2017

 

 

 
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