Concílio Vaticano II - 50 anos
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Diocese do Porto

Professores da Faculdade de Teologia intervêm em ciclo de conferências sobre Concílio Vaticano II

"Revisitar o Concílio" é o tema do ciclo de cinco conferências, protagonizado por professores que lecionam e investigam na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, que a paróquia Senhora da Conceição, no Porto, realiza em junho.

Na primeira sessão, a 2 de junho, Luís Castro reflete sobre "A interpretação bíblica na Igreja segundo a 'Dei Verbum'", constituição dogmática do Concílio Vaticano II (1962-1965) sobre a revelação de Deus e a sua transmissão.

«Pela revelação divina quis Deus manifestar e comunicar-se a Si mesmo e os decretos eternos da Sua vontade a respeito da salvação dos homens, para os fazer participar dos bens divinos, que superam absolutamente a capacidade da inteligência humana. O sagrado Concílio professa que Deus, princípio e fim de todas as coisas, se pode conhecer com certeza pela luz natural da razão a partir das criaturas; mas ensina também que deve atribuir-se à sua revelação poderem todos os homens conhecer com facilidade, firme certeza e sem mistura de erro aquilo que nas coisas divinas não é inacessível à razão humana», assinala o número conclusivo do primeiro capítulo do documento.

No dia seguinte, José Acácio Aguiar de Castro fala sobre as perspetivas e desafios de um dos mais recentes documentos pontifícios, a "Lumen fidei", a primeira encíclica do papa Francisco, que uniu o seu pensamento sobre a fé cristã ao primeiro esboço que o antecessor, Bento XVI, já tinha redigido.

«Urge recuperar o carácter de luz que é próprio da fé, pois, quando a sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por perder o seu vigor. De facto, a luz da fé possui um carácter singular, sendo capaz de iluminar toda a existência do homem. Ora, para que uma luz seja tão poderosa, não pode dimanar de nós mesmos; tem de vir de uma fonte mais originária, deve porvir em última análise de Deus», lê-se num dos primeiros parágrafos da encíclica.

A iniciativa prossegue a 4 de junho, com "II Concílio do Vaticano: Hermenêuticas e visões historiográficas", por Adélio Abreu, que relembrará algumas das principais interpretações suscitadas pelos documentos conciliares no interior da Igreja católica.

A 5 de junho, Abel Canavarro centra-se nos "Novos movimentos de Espiritualidade a partir do Vaticano II", e a terminar, no dia 6, Carlos Meneses Moreira disserta sobre a relação entre a cultura portuguesa pré-conciliar e o professor Leonardo Coimbra, que centrou a sua investigação filosófica sobre o conceito de Criacionismo.

Os encontros com entrada livre, marcados para as 21h30, decorrem na igreja da Senhora da Conceição (Praça do Marquês de Pombal).

 

Rui Jorge Martins
© SNPC | 09.06.14

Procissão de entrada
para o Concílio Vaticano II
Foto: D.R.

 

 

 

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