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«Relevo» de Almada no teatro internacional deve muito ao «prestígio» de Joaquim Benite, diz padre da diocese de Setúbal

«O relevo que Almada tem hoje no mapa do teatro a nível nacional e internacional devido ao seu festival, que é um dos mais celebrados na Europa, muito deve ao prestígio de Joaquim Benite», afirmou hoje o padre Pedro Quintella, da diocese de Setúbal.

O sacerdote ligado ao grupo "Teatro do Ourives", nascido da Vale de Acór, associação dedicada à recuperação de toxicodependentes, a que preside, manifestou a sua surpresa pela morte do encenador, esta quarta-feira, na sequência de complicações respiratórias causadas por uma pneumonia.

«Tive alguns contactos pessoais com Joaquim Benite, que era um militante das suas convicções, entre as quais a causa do teatro», disse ao Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

O pároco de Monte de Caparica está convicto de que o Teatro Municipal de Almada, inaugurado em 2005, será um espaço «onde se perpetuará a memória» do «grande encenador e produtor».

«Joaquim Benite tinha uma personalidade muito vincada, e talvez o facto de perceber que nós somos felizes com a nossa identidade fez com que não houvesse ambiguidade nas nossas relações. Os contactos que tive com ele foram sempre muito cordiais e pautados pela boa vontade e respeito», referiu.

FotoTeatro Municipal de Almada

O padre Pedro Quintella lembrou que o Seminário de Almada, onde é um dos confessores, «tem sido recorrentemente presenteado, ao longo dos anos, com bilhetes oferecidos pela companhia de teatro de Joaquim Benite», à semelhança do que acontece com a Associação Vale de Acór.

«Tenho a consciência de que o Joaquim Benite era um grande protagonista na vida cultural de Almada e de Portugal, coisa que nós não somos. Quando me encontrava com ele sabia que estava diante de alguém que tinha um nome grande», sublinhou.

«Como padre e cristão não deixarei de o confiar à misericórdia de Deus, pedindo ao Senhor que o tenha na sua paz», assinalou.

O corpo do diretor do Teatro Municipal de Almada e do Festival de Almada, falecido aos 69 anos, está em câmara ardente na Capela de Santa Joana Princesa, em Lisboa. O funeral sai esta quinta-feira, às 14h45, para o cemitério do Alto de São João, também na capital.

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Rui Jorge Martins
© SNPC | 05.12.12

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Joaquim Benite

 

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