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Ano da Vida Consagrada (2014-2016): A vida religiosa na Igreja

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Ano da Vida Consagrada (2014-2016): A vida religiosa na Igreja

A Igreja católica assinala o Ano da Vida Consagrada entre 30 de novembro de 2014 a 2 de fevereiro de 2016

Ao longo da sua história a vida consagrada exprimiu-se numa grande variedade de formas originais, umas em forma de consagração a título pessoal, como os primeiros ascetas, as virgens e as viúvas, outras em forma de grupos organizados, como as ordens monásticas, as mendicantes, os clérigos regulares, etc., que constituem a vida religiosa propriamente dita.

Mais recentemente a vida consagrada encontrou novas formas de expressão nos institutos seculares e outras experiências novas que se não reconhecem nos modelos jurídicos precedentes.

Uma tal variedade atesta a vitalidade e a criatividade da Igreja em ordem a uma resposta às exigências do Evangelho e às necessidades de cada época. Os próprio modelos bíblicos inspiradores da vida religiosa são também variados.

O texto-chave do II Concílio do Vaticano, o n.º 15 do decreto "Perfectae caritatis" [sobre a renovação da vida religiosa] propõe como modelo privilegiado da comunidade religiosa a comunidade de Jerusalém.

Mas este não é o único modelo de comunidade do Novo Testamento nem sequer dos Atos dos Apóstolos. Este n.º 15 acumula uma série de citações bíblicas polivalentes, consciente da dificuldade em fazer uma síntese dos modelos de vida comunitária e seus conteúdos. O contexto conciliar engloba outros modelos como o de Mateus, o de João e o das experiências paulinas.

O que caracteriza de facto as comunidades primitivas é a sua pluralidade, a sua originalidade e a sua criatividade. Decisivos também nesta pluralidade e variedade de formas de vida religiosa foram os contextos históricos de cada época. Cada época criará e modelará os seus modelos de vida religiosa.

 

A vida eremítica

A vida religiosa teve a sua primeira expressão na vida monástica ou eremítica. Ela começará quando entre os anos 250 e 270 alguns ascetas cristãos se retiram para viver em cabanas, não longe de certas cidades e aldeias, sobretudo no Egito.

Discute-se o motivo deste êxodo, mas é de aceitar a teoria dos que apresentam como motivo a instalação e comodidade em que o cristianismo tinha caído após a época das perseguições. Para fugir ao comodismo fácil do Império [Romano], estes ascetas começaram a procurar o absoluto de Deus no deserto.

O protótipo destes anacoretas é Paulo de Tebas (236-347). Fugindo da perseguição de Nero, refugiou-se numas ruínas, levando uma vida afastado de tudo e de todos que duraria mais de cem anos. Quando tinha 110 anos recebeu a visita de Antão, que se demorou longamente com ele.

Santo Atanásio, na sua obra "Vida de Antão", faz remontar as origens do monaquismo [vida ou estado monacal] à vocação de Antão, que opta por viver numa solidão cada vez mais progressiva e radical.

Em qualquer das hipóteses, o ambiente das origens da anacorese [relativo a quem vive na solidão, entregue à vida contemplativa] é o deserto, um lugar que, partindo de um conceito geográfico - terra não habitada -, adquire cada vez mais significado moral, como fuga da mundanidade e rutura com tudo o que impede o caminho para Deus como absoluto da vida, a escolha radical do celibato, a dedicação exclusiva ao louvor de Deus e à comunhão com Ele, a escuta atenta e perseverante da sua Palavra, a oração contínua.

O lugar da origem do monaquismo é a solidão física, mas como símbolo de uma solidão interior, com todo o espaço para Deus. Esta caminhada é um itinerário progressivo: avança-se pelo deserto à medida que se progride no caminho da santidade.

 

A vida cenobítica

Quase ao mesmo tempo que Santo Antão, São Pacómio (286-346) no Alto Egito dava origem à vida cenobítica. A característica própria deste modelo já não é a vida solitária mas a vida em comum.

Foi um gesto concreto de caridade fraterna por parte de um grupo de cristãos que levou Pacómio a mudar de vida. Também ele começou a sua experiência espiritual pela anacorese, sob a orientação de um ancião, não longe do povoado. Daí partirá para a formação de uma comunidade com alguns anacoretas que aceitaram viver em comum.

Três traços marcam a vida cenobítica como Pacómio a concebia: a vida num mosteiro que servia de suporte material à comunidade, uma regra que articulava a vida dos monges e a obediência ao abade, que era ao mesmo tempo o chefe e o pai espiritual dos monges.

Dentro do convento cercado por muros, estavam disseminadas as celas em grupos, a igreja, o refeitório, a cozinha, a dispensa, um pátio, um jardim e uma hospedaria para acolhimento dos peregrinos.

Subjaente a este esquema rígido de organização está uma conceção da vida de comunidade como fraternidade: a ascese anacorética é agora substituída pela fraternidade.

A comunidade pacomiana conserva fortes traços do ascetismo herdado dos anacoretas; mas às práticas ascéticas dos anacoretas, às longas orações e jejuns, Pacómio contrapõe a via do serviço, a ascese da obediência, da misericórdia, da ajuda fraterna, da vigilância de uns em relação para com os outros.

 

A comunidade fraterna de São Basílio

As comunidades de São Basílio são um modelo muito diferente das de São Pacómio. São Basílio não opta pelo deserto para estabelecer a sua comunidade, mas fixa-a na proximidade da cidade; não será uma comunidade isolada pelos muros do cenóbio, mas sim uma comunidade aberta; a sua estrutura não será a de um grande complexo, com todas as estruturas necessárias ao viver de um grande grupo, mas uma comunidade muito simples.

Estas comunidades serão regidas mais por um sistema de relações interpessoais do que pela rigidez de um regulamento; não nascem da sujeição a uma regra ou a um padre carismático, mas são todas construídas à base das relações horizontais entre os seus membros.

A comunidade é chamada fraternidade e os seus membros irmãos. O projeto comunitário de Basílio não parece ser o de criar uma comunidade monástica como tal, mas simplesmente uma comunidade cristã, como a de Jerusalém, embora depois tenha assumido modalidades típicamente monásticas. O objetivo principal é realizar a fraternidade cristã, segundo os modelos evangélicos.

Também o conceito de obediência é muito diferente do de São Pacómio. Enquanto para Pacómio a obediência está fortemente concebida como obediência aos superiores, para Basílio só a Palavra de Deus é normativa: o papel do superior é discernir esta vontade de Deus.

 

A comunidade agostiniana

Para Santo Agostinho, a caridade, a comunhão fraterna, a unidade de vida serão os elementos constitutivos da religiosa como ele a concebe. A vida monástica agostiniana tem o seu fundamento na prática da vida comum na sua radicalidade. A ideia básica em que se apoia todo o edifício monástico de Santo Agostinho é o viver a vida em comum com um só coração e uma só alma.

A comunhão perfeita em Deus é o fundamento, o centro e o fim da vida religiosa como Santo Agostinho a concebia. A sua comunidade não nascerá com um fim apostólico ou caritativo, mas simplesmente para viver o mistério da comunhão eclesial na sua radicalidade.

Esta vida comum radical tem o seu modelo nos cristãos primitivos, que viviam com um só coração e uma só alma. Da comunhão no amor deriva a comunhão de bens.

A Trindade de Deus é o verdadeiro modelo da comunidade agostiniana. É na unidade e comunhão trinitária que reside a fonte da comunidade dos discípulos de Jesus. A caridade fraterna aparece assim como a imagem mais expressiva da Trindade de Deus.

 

O mosteiro beneditino

São Bento viveu a encruzilhada histórica em que se chocaram dois mundos: o dos que queriam permanecer fiéis à civilização romana e o mundo dos bárbaros, destruidores dos valores que encontraram para impor os próprios valores.

Era preciso alguém para fazer dialogar estes dois mundos, e o homem providencial que o conseguiu foi São Bento. As abadias que ele fundou, e sobretudo regra que ele escreveu, converteram-se num modelo para a construção de um mundo novo, dando uma resposta adequada às grandes interrogações que se punham à nova sociedade, surgida das invasões.

Ao nomadismo e à turbulência social subsequente às invasões, a abadia beneditina vai propor uma sociedade alternativa de estabilidade e organização de vida; à violência institucionalizada daquela sociedade de armas na mão, São Bento oferece-lhe o ideal da paz monástica; à superstição daquela sociedade batizada à pressa, mal doutrinada, São Bento propõe-lhe culto da "Lectio Divina"e da liturgia; à ociosidade de uma sociedade que considerava o trabalho como obra servil de escravos, São Bento propõe o trabalho manual como participação na obra criadora do próprio Deus e como espaço para a criação de relações sociais fraternas e familiares.

São Bento soube conciliar o ideal ascético, a marcar a verticalidade e prioridade do absoluto de Deus, e o ideal comunitário que levará à formação da abadia como família em que o abade é o pai.

A comunidade apresenta-se como uma escola ou lugar onde os monges se põem em comum a aprender o caminho da radicalidade evangélica, sob a orientação de um mestre que é o abade e de um livro que é a regra. O seu alvo é o serviço de Deus - o louvor do Senhor.

 

As ordens mendicantes

Nos princípios do 2.º milénio opera-se uma grande transformação na sociedade daquele tempo. Passa-se do feudalismo às comunas, ou seja, de uma cultura rural a uma cultura urbana; passa-se de uma economia de consumo a que as abadias beneditinas se tinham adaptado, a uma economia de mercado e de comércio; face ao monopólio cultural dos clérigos, dá-se o despertar intelectual dos leigos.

A estabilidade beneditina já não condizia com a itinerância exigida por aqueles homens novos, comerciantes e cruzados, que se deslocavam continuamente de um lado para o outro para as suas transações comerciais. As ordens mendicantes vão aparecer como resposta a estas novas exigências da sociedade burguesa. Por isso, as ordens mendicantes não constituirão os seus conventos na solidão dos campos, mas nos subúrbios das cidades, onde se formava a nova sociedade.

A figura do religioso já não é a do monge que se recolhe na solidão, mas a do irmão que se aproxima das pessoas, irmão de todos, que se poderá encontrar em qualquer momento, percorrendo as ruas da cidade.

Nasce assim um ministério pastoral itinerante que procura ir ao encontro do estilo de ida dos homens daquele tempo. Todas as componentes da vida religiosa serão organizadas em função deste modelo de apostolado.

Se até aqui se entrava no mosteiro para ficar nele toda a vida, agora exige-se sobretudo a capacidade de mobilidade, de saber criar sempre novas relações.

Em contraste com o mosteiro beneditino, a nova comunidade apresenta-se como uma fraternidade pequena, de relações fáceis e curtas. O modelo da comunidade não será já a comunidade de Jerusalém , mas a comunidade apostólica de Jesus, que envia os seus discípulos dois a dois.

A habitação da comunidade não se chamará mosteiro, mas convento: a comunidade é formada não tanto pela habitação comum mas pela convergência das pessoas. Não é o lugar que forma a comunidade, mas a comunhão, não o estar juntos mas o estar unidos. A vida da comunidade não é condicionada pelo lugar mas pela missão itinerante.

Aos burgueses, cada vez mais obcecados pelo desejo de enriquecer, os mendicantes responderão com a opção pela pobreza radical. O seu traço mais característico foi a passagem da pobreza individual para a pobreza comunitária.

 

A comunidade apostólica ou os clérigos regulares

Nos alvores do século XIV emerge um mundo novo: o mundo do Renascimento, com uma nova cultura e a descoberta de novos mundos, o humanismo com a recuperação dos valores clássicos, a nova visão da vida.

Neste contexto vão surgir como resposta novas formas de vida consagrada que se articulam à volta dos clérigos regulares.

Tanto as estruturas monásticas como as mendicantes já não respondiam ás exigências deste novo contexto sociocultural. Os clérigos regulares vão-se lançar nas várias frentes com que o novo contexto os desafiava: a renovação do clero, por meio da consagração religiosa, o desafio do criticismo humanista por meio da educação da infância e da juventude, as missões entre os fiéis, a defesa da fé frente à fragmentação da mesma provocada pela Reforma protestante, o primado de Pedro, em resposta à contestação do protestantismo, a criação científica e artística, face aos come­ços da secularização e da arte.

As opções pastorais vão apoiar-se largamente nos meios e nas técnicas emergentes deste novo mundo: a imprensa, os catecismos, os colégios, etc.

Este novo contexto social e eclesial vai exigir um novo modelo de comunidade. A característica fundamental destas comunidades será a disponibilidade para esta missão sem fronteiras. Os valores que articulam a comunidade estarão em função desta missão e desta disponibilidade: a oração, os exercícios comuns, a vivência dos votos.

O quadro espiritual de referência não será a vida organizada do mosteiro ou do convento, mas a vida interior, uma atitude profunda do coração que deve acompanhar o religioso e o identifica com o coração apostólico de Jesus.

Esta comunidade apostólica não será tanto um conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto, mas um elo que une o religioso ao seu superior para a missão. Os membros da comunidade estarão muitas vezes em diáspora permanente, mas unidos pela obediência à mesma missão. A regra é substituída por constituições, muito mais maleáveis. Se o elo geográfico parece debilitado, o elo que o liga ao superior é muito forte.

A comunidade é o lugar do discernimento, onde se elabora o projeto apostólico, o modo e os meios de levar a cabo a missão do instituto. É uma comunidade que se reúne para partir. E a missão que os reúne e os mantém unidos. Nesse sentido, eles suprimem os elementos monásticos que os mendicantes se viram obrigados a guardar.

 

As sociedades de vida apostólica e as congregações de votos simples

O período que vai do século XVII ao século XX é um longo período caracterizado por muitos fenómenos marcantes: a renovação do clero e dos seminários, a evangelização das novas terras descobertas, o iluminismo e o raciona­lismo, a revolução industrial, a emergência do proletariado e o êxodo dos campos para a cidade, etc.

Como resposta a estas novas situações aparecem três modelos de vida religiosa: as sociedades de vida comum apostólica, as congregações clericais de votos simples e as congregações laicais de votos simples.

As sociedades de vida apostólica, em geral clericais ou missionárias, situam-se na linha da renovação do clero, pedida pelo Concílio de Trento. Elas estão na base da formação de um clero de qualidade e de correntes de espiritualidade que percorreu esta época.

Aparecem também congregações de votos simples. Os votos solenes correspondiam cada vez menos às necessidades dos novos tempos que exigiam uma maior capacidade de movimentação em todos os sentidos.

As congregações laicais visam sobretudo a educação das classes populares, nomeadamente as crianças e os jovens.

A evolução do mundo ocidental, onde as ciências exatas e as suas aplicações técnicas jogam cada vez mais um papel de primeiro plano, exigia religiosos mergulhados na secularidade.

Podemos sublinhar neste período algumas características mais marcantes da vida consagrada: a resposta a urgências sociais e eclesiais de toda a espécie (aparecem as congregações com um fim específico: educação, assistência, ensino, doentes, etc.); o despertar do interesse missionário (aparecem as congregações especificamente missionárias); a "internacionalidade" (as congregações tomam-se cada vez mais internacionais); a repetição dos esquemas religiosos anteriores, que se tomam semelhantes em todas as congregações; um sincretismo que leva a cumular todos os elementos da vida religiosa, os monásticos e os apostólicos, a vida ativa e a contemplativa (a originalidade de cada instituto será assinalada por sinais externos); um clericalismo dominante que deixa pouco espaço ao laicado que então procurava abrir caminhos em resposta às exigências da nova sociedade; um espírito de restauração que no século XIX predomina em toda a Igreja.

No século XX acentua-se a estabilidade e o imobilismo, agora apoiados e promovidos pela reforma do direito canónico.

 

Novas formas de vida religiosa

Estão hoje a surgir na Igreja novas formas de vida comunitária, mas a sua identificação com a vida religiosa está ainda por discernir.

Podemos no entanto apontar algumas características ou tendências destas novas comunidades: a prioridade da vida sobre as estruturas; a redescoberta do Espírito Santo, da oração, do louvor e dos valores da celebração; a sensibilidade aos pobres, nomeadamente aos novos pobres e excluídos da nossa sociedade; a superação de formas estandardizadas da vida religiosa clássica; a atuação em estruturas e lugares seculares, de preferência a obras próprias; a colaboração com os diversos estados de vida comum numa só comunidade; a hospitalidade e acolhimento a quantos queiram partilhar sua vida.

 

Adélio de Torres Neiva (1932-2010)
Membro honorário da Academia Portuguesa de História
In "Dicionário de História Religiosa de Portugal", ed. Círculo de Leitores
Publicado em 30.11.2014 | Atualizado em 14.04.2023

 

 
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Quase ao mesmo tempo que Santo Antão, São Pacómio (286-346) no Alto Egito dava origem à vida cenobítica. A característica própria deste modelo já não é a vida solitária mas a vida em comum
A vida religiosa teve a sua primeira expressão na vida monástica ou eremítica. Ela começará quando entre os anos 250 e 270 alguns ascetas cristãos se retiram pa¬ra viver em cabanas, não longe de certas cidades e aldeias, sobretudo no Egito
São Basílio não opta pelo deserto para estabelecer a sua comunidade, mas fixa-a na proximidade da cidade; não será uma comuni¬dade isolada pelos muros do cenóbio, mas sim uma comunidade aberta
A ideia básica em que se apoia todo o edifício monástico de Santo Agostinho é o viver a vida em comum com um só coração e uma só alma
São Bento viveu a encruzilhada histórica em que se chocaram dois mundos: o dos que queriam permanecer fiéis à civilização romana e o mundo dos bárbaros, destruidores dos valores que encontraram para impor os próprios valores
São Bento soube conciliar o ideal ascético, a marcar a verticalidade e prioridade do absoluto de Deus, e o ideal comunitário que levará à formação da abadia como família em que o abade é o pai
Aos burgueses, cada vez mais obcecados pelo desejo de enriquecer, os mendicantes responderão com a opção pela pobreza radical. O seu traço mais característico foi a passagem da pobreza individual para a pobreza comunitária
Nos alvores do século XIV emerge um mundo novo: o mundo do Renascimento, com uma nova cultura e a descoberta de novos mundos, o humanismo com a recuperação dos valores clássicos, a nova visão da vida. Neste contexto vão surgir como resposta novas formas de vida consagrada que se articulam à volta dos clérigos regulares.
As sociedades de vida apostólica, em geral clericais ou missionárias, situam-se na linha da renovação do clero, pedida pelo Concílio de Trento. Elas estão na base da formação de um clero de qualidade e de cor¬rentes de espiritualidade que percorreu esta época
Algumas características mais marcantes da vida consagrada do séc. XVII ao XX foram a resposta a urgências sociais e eclesiais de toda a espécie (aparecem as congregações com um fim específico: educação, assistência, ensino, doentes, etc.); o despertar do interesse missionário, a "internacionalidade"
Podemos apontar algumas características ou tendências destas novas comunidades: a prioridade da vida sobre as estruturas; a redescoberta do Espírito Santo, da oração, do louvor e dos valores da celebração; a sensibilidade aos pobres
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