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Espiritualidade

Viver no aberto de Deus e do mundo (III)

«Um fariseu convidou-o [Jesus] para comer consigo. Entrou em casa do fariseu, e pôs-se à mesa. Ora certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume. Colocando-se por detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume. Vendo isto, o fariseu que o convidara disse para consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora!» (Lucas 7, 36-39).

O fariseu olha para a mulher e só vê uma pecadora. Jesus consegue ver muito mais e, sobretudo, consegue ver o gesto de amor, de arrependimento, de desejo que aquela mulher transporta. E por isso é o único a sentir o verdadeiro perfume interior que ela traz. Também nós somos chamados tantas vezes a transcender as aparências, os juízos, as fórmulas, as etiquetas, as receitas, o conhecido, o que temos por estável, os preconceitos, para podermos olhar a história de amor sem palavras que cada pessoa expressa.

Terceira parte da intervenção do diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, padre José Tolentino Mendonça, na conferência “No aberto de Deus e do mundo”, realizada a 23 de junho de 2012 no Mosteiro das Monjas Dominicanas do Lumiar, em Lisboa.

 

 

 

© SNPC | 11.09.12

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