Vemos, ouvimos e lemos
Projeto cultural
Pedras angulares A teologia visual da belezaQuem somosPastoral da Cultura em movimentoImpressão digitalVemos, ouvimos e lemosLigaçõesBreves Arquivo

Cristo Rei

A procura de Deus é hoje mais frequente do que se pensa

(...) Como olhamos nós, cinquenta anos depois, para esta Imagem [de Cristo Rei] erguida sobre a cidade, de braços abertos para a acolher e proteger? Os símbolos tornam-se vivos se a mensagem que anunciam for acolhida nos nossos corações. Somos nós, os atuais habitantes de Lisboa, que podemos reduzi-la a um miradouro sobre a cidade, se não nos sentirmos amados e protegidos pelo coração de Cristo. Esse é o fruto que desejamos obter com estas celebrações jubilares: reacender nos habitantes desta cidade a força que lhes vem dessa solicitude redentora de Jesus Cristo.

Nos habitantes da nossa cidade, são diversas as atitudes perante Jesus Cristo: há um grupo numeroso de crentes que celebram habitualmente a sua fé e acreditam no amor redentor de Jesus Cristo e procuram ser-lhe fiéis na sua forma de viver; há, depois, um grupo de cristãos batizados, que deixaram de celebrar habitualmente a sua fé, nos quais se foi esbatendo a exigência evangélica na forma de viver, mas para os quais Jesus Cristo é ainda a principal referência de Deus; mas há também os descrentes e ateus e os membros de outras religiões, judeus, muçulmanos, budistas, hindus. (...)

É preciso perceber isto hoje: Cristo abre os braços sobre todos os habitantes da cidade, mostrando-lhes que os ama, dizendo-lhes que os espera e quer fazer, com cada um, uma caminhada de descoberta da vida. A procura de Deus é, hoje, mais frequente do que se pensa, na nossa cidade. A todos Ele diz: não tenhais medo; vinde a Mim todos vós que andais à procura, os que sofreis, os que estais aflitos com as dificuldades da vida, e Eu acolher-vos-ei, vos darei a força para caminhar.

Quem sabe! Talvez de muitos corações silenciosos brote uma prece e um pedido de auxílio quando olham esta Imagem de Cristo Redentor. (...)

Jesus enumerou as atitudes do coração, para se começar a viver o Reino de Deus: um coração de pobre, não escravizado à ganância do ter; um coração puro que procura a justiça; um coração construtor da paz; um coração de criança, resume o Senhor. (...) Há na nossa cidade muita gente que ama, corajosamente, silenciosamente. Unidos a Cristo, também eles abraçam a cidade. (...)

 

D. José Policarpo
Cardeal Patriarca de Lisboa
In Homilia na Vigília da Celebração do Cinquentenário da Inauguração do Munumento a Cristo-Rei
20.11.10

Foto
Cristo Rei e Lisboa
Fernanda Simões

 

 

 

 

Página anteriorTopo da página

 


 

5ª Jornada da Pastoral da Cultura. Inscreva-se.

 


 

Mais artigos

Leitura
Imagem/Vídeo
Mais vistos

 

Secções do site


 

Procurar e encontrar


 

 

Página anteriorTopo da página